Roberto Jefferson, assistindo à sustentação oral de Luiz Francisco Barbosa, seu safo advogado de defesa: "Se fosse o Collor já estaria na cadeia. Com o Lula não pega". Com seu jeito histriônico de ser, um tanto contido pela convalescência da cirurgia no pâncreas, Jefferson lembrou - com a convicção de sempre - que quando falou pela primeira vez no Mensalão para Lula, sentiu "surpresa" nas feições do então presidente da República. Não disse se a "surpresa" era porque não sabia de nada, ou se foi pela ousadia do interlocutor ao tomar aquelas confianças.JOGANDO PARA A PLATÉIA
Na sua peroração, o advogado Luiz Francisco Barbosa, disse que o procurador-geral Roberto Guyrgel, ao invés de trabalhar "jogou para a platéia". E então pediu o que estava farto de saber que redundaria em nada.
O processo não sofreria um "desmanche" para indiciar Lula, só para atender à sugestão do defensor de Jefferson. Barbosa jogou para a platéia. mas foi uma boa firula. Pelo menos há quem pense como todo mundo pensa, menos os mensaleiros e a oposição que deixou o cavalo passar encilhado na hora de pedir o impeachment de um presidente que não foi capaz de ver o que estava embaixo do seu nariz.O ARCO DE HAHAHADDAD
O postulante de Lula à boca de prefeito de São Paulo, Fernando HaHaHaddad, apresentou nesta segunda-feira (13) o seu plano de governo, uma promessa de redesenho do desenvolvimento da cidade.
João Santana, marqueteiro petista, entitulou a peça de campanha de "Arco do Futuro" com a pretensão de descentralizar o desenvolvimento com um conjunto de avenidas em torno da capital dos paulistas.Com os índices de intenção de voto empacados, HaHaHaddad vai ter que fazer coisas do "Arco da Velha" para que o "Arco do Futuro" seja em outubro o seu "Arco do Triunfo".
