Lula, O Parlapatão, sempre foi um basofeiro. Canta de galo e quando a coisa fica preta, cisca daqui, cisca dali e salta fora da galinhagem deixando o terreiro pra lá.
Foi assim lá pelos conturbados idos de 2005 quando Roberto Jefferson detonou o escândalo que nunca antes na história dos governos do Brasil teve genéricos ou similares. Quando Lula percebeu que estava à beira do impeachment saltou fora e deixou a companheirada no estado porcário em que se encontra hoje, sete anos depois.
O azar de Lula é que a estratégia de empurrar o julgamento com a barriga deu errado de tal forma que o seu governo acabou e ele deixou de ser presidente do Brasil para ser um bem-remunerado presidente de honra do PT, partido que abriga todos os malfeitores dos malfeitos que Lula jura covarde e deslealmente nunca ter visto, posto que para ele o Mensalão era uma farsa.
Agora, a farsa vem à força de lei e, diante da atitude até aqui correta dos ministros que ele, quando na ativa, pensava dominar, já o faz tremer de medo e se recolher à insignificância de um rei posto, mais nu do que morto.
E porque é assim mesmo, encolhido diante de resultados que não queria e não esperava, Luiz Erário Lula da Silva não quis comentar nesta quinta-feira, 30, os reveses que os petistas integrantes do seu governo vem sofrendo no julgamento do Mensalão em Brasília.
Diante dos pedidos de entrevista, a assessoria do misterioso Instituto Lula - que até agora não disse a que veio e nem para o que é mesmo que serve - informou que o antigo falastrão iria manter a mesma postura adotada desde o início do julgamento: não emitir opinião sobre o caso, enquanto estiver sub judice. Postura é coisa de galinha, mas neste caso, Lula que adora cantar de galo bancou um pinto atemorizado: não deu um pio.
Quem estava por perto garante que o presidente mais palpiteiro que o Brasil já teve ficou contrariado com a condenação do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) e apreensivo com os rumos do julgamento.