O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

3 de mai. de 2011

EUROPA

Alemanha apóia reforma
do acordo de Schengen
Carlos Eduardo Behrensdorf

Schengen é uma vila no sudeste do Luxemburgo, parte do município de Remerschen no cantão de Remich. Sua população em 2004 era de 425 habitantes. Schengen fica próxima a confkuência das fronteiras da Alemanha, França e Luxemburgo. A vila tornou-se famosa em 14 de junho de 1985 quando o Acordo de Schengen foi assinado a bordo do barco Princesse Marie-Astrid no rio Mosela.


O Acordo de Schengen é uma convenção entre países europeus sobre uma política de livre circulação de pessoas no espaço geográfico da Europa. São 24 nações da União Européia (Bulgária, Romênia e Chipre aguardam a implementação) e mais outros quatro países europeus da Associação Comercial de Livre Comércio (EFTA): Islândia, Noruega e Suíça; Liechtenstein aguarda implementação.


Traduzindo: o Acordo de Schengen permite a livre circulação de pessoas dentro dos países signatários, sem a necessidade de apresentação de passaporte nas fronteiras. É necessário ser portador de um documento legal como, por exemplo, o Bilhete de Identidade.


O acordo criou o chamado Espaço Schengen, mas, não se relaciona com a livre circulação de mercadorias. A entidade mediadora é a União Européia e os outros países fora do bloco econômico. O espaço Schengen integra 25 países, permitindo a cerca de 400 milhões de pessoas circularem livremente da Finlândia à Grécia, de Portugal à Polônia, sem terem de mostrar o passaporte.


Apenas o Reino Unido e a Irlanda, países insulares, decidiram manter-se fora do espaço Schengen, que inclui em contrapartida três países não membros da UE: Suíça, Noruega e Islândia.


Mudaram os tempos, querem mudar o acordo e o espaço. A Alemanha juntou-se à França e Itália para modificar o tratado de Schengen, de modo a incluir "novas cláusulas que permitam adaptá-lo a novas exigências". Motivo: a imigração ilegal em massa proveniente do norte de África na seqüência das revoltas populares em países árabes. De quebra, a guerra na Líbia.


Os alemães abriram a parada: em casos extremos, as fronteiras do interior do espaço Schengen podem ser "suscetíveis de reposição dos postos de controle, de modo a que certas práticas excepcionais sejam simplificadas e rotineiras".


A Alemanha não admite que seja colocada em causa a liberdade de movimentação dos cidadãos da zona Schengen nem o espírito do tratado. Quaisquer modificações só poderiam ter efeitos limitados e apenas sobre pessoas que não são cidadãos dos países signatários do tratado.


O ministro do Interior alemão foi um dos responsáveis europeus que se manifestaram contra os vistos de residência temporários que a Itália entregou a imigrantes tunisinos quando deixou de conseguir lidar com a avalanche de pessoas que chegam às suas costas mediterrâneas.


Está programada para amanhã, quarta-feira 4 de maio, uma comunicação sobre política de imigração, em termos mais globais, mas que incluirá estudo de propostas sobre a necessidade de reestudo das regras de Schengen, com a qual Bruxelas concorda.


Como as leitoras e leitores, principalmente jornalistas e estudantes de jornalismo podem ver que o lead da matéria é o último tópico.


Qual é o problema? Isto aqui é ou não é um nosocômio libertário?!?!?!?!
(Carlos Eduardo Behrensdorf, da Confraria da Estrela Solitária, ala Norte do Sanatório da Notícia).

Ala dos Mirolhos do Sanatório
MATOU A PAU
No meio de todo esse bombardeio da mídia mundial desde que Obama matou Osama, a sunita Asia Itani, de 19 anos, estudante universitária, falando para o correspondente do Estadão, liquidou o assunto com um tiro de misericórdia:
Reprodução
"Tenho medo dele e de quem o matou".