Vestido vermelho e o lobo bom
Por Carlos Eduardo Behrensdorf - Brasília
Com seu vermelhinho básico, a presidente Dilma Rousseff mandou bala em sua fala oficial no já tradicional estilo Wilson Simonal, ou seja, “... não vem que não tem”. Dona Dilma falou claro, calma e pausadamente.
Dando uma geral no que foi escrito, dito e comentado pela eletrizada “Brazilian mass mídia”, nós aqui dentro deste Sanatório cheirando a tinta nova, nos atrevemos a concluir o seguinte, antes que a enfermeira traga a bandeja com os coloridos remedinhos para ver o Jornal Nacional:
Obama fez cara de cartão postal enquanto Dilma criticava as famosas barreiras alfandegárias para produtos brasileiros conhecidos: aço, algodão, carne, etanol, suco de laranja, etc. e tal.
Sobre o interesse no ingresso do Brasil como integrante no Conselho de Segurança da ONU, Obama deu uma de mestre-sala e rodopiou: elogiou a liderança brasileira na América do Sul, disse que a ONU precisa ser aprimorada e fechou malandramente bem: “Vejo a hipótese com apreço e simpatia”
Obama é fofo.
Resumindo: a conversa de sempre. Ou mais resumido: uma vez Flamengo sempre Flamengo.
(Carlos Eduardo Behrensdorf – Brasília)