Sem mais o que fazer para justificar o custo e o aparato de ministério da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário incopora a legítima caça-fantasmas e defende a Comissão da Verdade.
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A gaúcha de Veranópolis disse que está numa boa com Nelson Jobim e garantiu que "o esclarecimento é uma dívida da nação com o povo brasileiro". Pode ser. E até é mesmo. Mas, se é para tirar corpos do armário que saiam todos os fantasmas.
Essa história de dívida é um negócio sério no Brasil. Não começa com a Redentora de 64 e nem termina com a simples troca de Lula por Dilma.
A Comissão da Verdade, enquanto remexer nas gavetas dos anos de chumbo, poderia descavocar as arcas dos tesouros dos anos de deslumbre dos mensaleiros, dos genoínos frutos do mar, lulinhas, vavás, waldomiros, danieisdantas, delúbios, paloccis, dirceus e outros abengalados que pululam por aí.