Foto: R. Stuckert/PR
Depois do que blasfemou sobre a coalizão que Jesus Cristo faria com Judas, Lula do Brasil Da Silva - o Profano pode dizer o que bem quiser e lhe der na cabeça.
Seu alvo mais próximo agora é, mais que o TCU, qualquer órgão de fiscalização ou de defesa da população. Assim é que sua contrariedade se volta também contra o jornalista e suas arteirices investigativas e fiscalizadoras.
É bom, por isso mesmo, que os senhores dos tribunais de contas e repórteres fronteiriços de todo o país ponham as barbas de molho - que as do Lula já estão arrepiadas.
Lula, depois de tirar Judas para dançar, gargarejou alto e bom som para quem quisesse ouvir: "O Brasil está travado. Não é fácil governar com a poderosa máquina de fiscalização e pequena máquina de execução".
Com "poderosa" ele quis coaxar que ainda não conseguiu dar o pulo do sapo no esquema de fiscalização oficial brasileiro; com "pequena máquina de execução", ele mentiu porque nunca a "máquina" foi tão grande; e também se enganou, porque nunca foi tão ineficaz e corrompida.
Lula que não consegue despertar em sua gente o espírito do trabalhador que saiu do ABC, está engendrando agora uma espécie de câmara de nível superior, que tenha autonomia para decidir rapidamente se uma obra pode ou não ficar parada. E explica mas não justifica: "porque senão o país fica atrofiado".
Atacado de atrofia moral o governo finge que não vê e não sabe que, se a banda podre da democracia trabalhadora que toca com avidez as coisas públicas não metesse a mão, nem fraudasse licitações, não desviasse dinheiro público, não corrompesse e nem deixasse se corromper, as obras não seriam interrompidas, nem embargadas.
É só uma questão de honestidade. De ser e de falar sério. Obra de interesse público é obrigação de qualquer governo e não compromisso com financiadores de campanha eleitoral.
Quanto às notícias, em nome da liberdade de expressão, elas vão continuar dando azia. Pelo menos enquanto Lula Do Brasil Da Silva - o Blasfemo, não emplacar o tal Conselho Nacional de Comunicação, seu velho e querido objeto de desejo.