E passeando na praça enquanto o lobo não vem, Lulalelé faz de conta que os eleitores de Marta não valem quanto pesam, porque ele pode açambarcá-los quando bem quiser e bem lhe der na telha. Puro jogo de cena.
Fosse mesmo assim, ele não teria ido às carreiras atrás de Erundina e depois trocado os pés pelas mãos ao abraçar Maluf em honra e glória a um minuto e meio de TV que pertencem ao partido daquele que a Interpol não consegue localizar.
A verdade é que nunca antes na história desse país, Marta Suplicy teve tanto o "jeito PT que Lula nos ensinou". Ao ser chamada de velha quando Lualelé disse que HaHaHaddad era o novo, a senadora deu o troco no "novo" indicado pelo feitor do PT.
Resolveu ser uma insigne ficante. E ficou com pelo menos 30% do fiel eleitorado paulistano que agora o "desesperado" Lulalelé, ao mais estilo "jeito Dirceu de ser", quer recuperar doa a quem doer.
De qualquer maneira, o PT pode acabar se dando bem, afinal, muito mais fácil do que conviver com uma velha octogenária "nova" é criar um Netinho.
Se, no entanto, quiser ter pleno êxito nessa empreitada à cata de um vice para o poste desligado Fernandinho HaHaHaddad, deve procurar agora mesmo o Roberto Dinamite. Em matéria de vice, o Vasco da Gama é imbatível.