Carlos Eduardo Behrensdorf
Como nenhum paciente do Sanatório da Noticia falou sobre a morte de Osama Bin Laden, a não ser a Diretoria com uma nota oficial ilustrada, em nome das quatro alas desta casa de “irrecuperação” mental, aqui vai o que dizem os corredores.
Na década de 40, Millôr Fernandes provocava seus leitores na revista O Cruzeiro, do então poderoso grupo dos Diários e Emissoras Associados.
Quem tem mais de 30 anos sabe que Millôr Fernandes escrevia o “Ministério das perguntas cretinas”, uma coletânea de indagações e respostas que brincavam com a língua portuguesa e os sentidos de suas palavras e expressões.
Entrando na onda da clonagem, reproduzo a pergunta até agora sem respostas, que é feita por onde quer que ande:
- As autoridades paquistanesas ignoravam ou protegiam Bin Laden? Este argumento é bipolar?
O assunto é tragicômico, principalmente após a declaração da principal agência de inteligência do Paquistão, a ISI, que se confessou "constrangida" com as falhas que cometeu na busca ao líder da rede Al-Qaeda, o falecido Bin Laden.
O principal assessor do governo dos Estados Unidos para assuntos de segurança nacional e contra-terrorismo, John Brennan, também fez sua confissão sobre o ataque. Num rasgo de sinceridade ou estudada falsidade, ele afirmou que havia o temor de que as força paquistanesas fossem mobilizadas, para enfrentar a equipe de militares americanos que realizou a operação em Abbotabad.
Encerrando por hoje, apelo para a falsa erudição dando uma olhada na minha coleção da revista Realidade (completa e encadernada!) contando uma historinha com Albert Einstein, a língua mais famosa dos últimos dois séculos.
Disseram a ele que a “... Terceira Guerra Mundial será nuclear”. Resposta: “Se isso acontecer, a Quarta Guerra Mundial será travada com paus e pedras, é o que sobrará”.
Einstein era fofo?!?!?!?!
(Carlos Eduardo Behrensdorf, Brasília)