Outro dia, num de seus telefonemas semanais de Roma para o Sanatório da Notícia, Carlos Eduardo Behrensdorf disse que nem reparou no abalo sismico que sacudiu a Itália na semana passada. O tremor foi de quase 7 graus na escala Richter. E ele nem se deu conta. Nada demais. Quando um jornalista chega a essa altura do campeonato, como já sucede com a nossa Fontana Azzurra, não é qualquer tremelique que faz a diferença. No mínimo é preciso pegar uma xícara de chá nas mãos para ver que o mundo todo treme.