O que o raposão dos autos, Márcio Thomaz Bastos queria, ele conseguiu logo na abertura do julgamento do Mensalão: ganhar tempo. Arrastar, procrastinar, empurrar com a barriga o que, para qualquer réu inocente, seria a agonia de ser tido e havido como suspeito de proprinagem, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, evasão de divisas, peculato e outros crimes.

Ele pediu - sabendo que não levaria - o desmembramento do processo para quem não tivesse foro privilegiado. Isso além de levar os réus para outros tribunais, mandaria tudo para o beleléu, já que as ações prescreveriam para o bem de todos os acusados e felicidade geral dos mensaleiros.
A perniciosidade de Thomaz Bastos contou com a parceria do ínclito companheiro julgador Ricardo Lewandowski que ficou lendo por quase duas horas uma baboseira que começou com um quase pedido de sociedade no escritório de Bastos. e que deu sono até nele mesmo.
Pronto, ele e Thomaz Bastos conseguiram atrasar em mais um dia o julgamento da pandilha de sevandijas. Amanhã tem mais de coisa nenhuma.