Que bonito de ver. Mano Menezes no banco, ao lado de Lucas, Pato e Ganso na reserva, e ostentando a cara de grande faraó para enfrentar o poderoso Egito.
Não adiantou secar. Deus já não é mais brasileiro. Fez a seleção de Mano ganhar. Logo, logo estava 3 x 0 para o time Sub-23 do Brasil. A cara de inteligente de Mano era impagável, valia pelo menos uma imagem legítima de Cleópatra quando era menina e outra também autêntica quando ela já namorava o Marco Antônio.
Aí, acabou o primeiro tempo. Mano Menezes vai par o vestiário. Fala como se fosse um Indiana Jones sem chapéu que acabou de descobrir o mapa do tesouro.
A garotada volta. Obediente faz tudo que o faraó mandou. Seguiu à risca todas as suas instruções. E quando viu o jogo estava 3x2. Queops e Micherinos saíram das brumas e meteram duas buchas e quase empataram a partida. Para azar do futebol brasileiro foi só o susto da múmia.
Mas foi bom de se ver Mano Menezes saindo de campo com uma cara que exibia o sorriso da Esfinge, mas com as feições da raínha do Nilo.
Nem tudo está perdido. O futebol do Brasil, ainda pode acabar nestes Jogos Olímpicos, sem ser dirigido por Ramsés III: perde a medalha de ouro que Zé Maria Mariz tanto quer embolsar, mas pode até ganhar um treinador de verdade.