
Quando isso acontece, pelo visto, não estava em moda gravar as conversas espúrias. O papo cara a cara não foi gravado.
Esse papo que inviabiliza toda e qualquer pretensão de Dilma voltar a subir a rampa do Palácio do Planalto, é qualquer coisa dentro, doida; já qualquer coisa doida, dentro, mexe... Mas pode estar pra lá de Marakesh.
É que vai ficar, como sempre a palavra dela contra a dele. E, embora a história seja tida e havida como absolutamente verídica pelos procuradores e delegados da Lava Jato, fica valendo a palavra da Dilma Vana contra a palavra de Marcelo Odebrecht.

A diferença é que ele tem o aval mais valioso da honra nessa República: a delação premiada.
Ela é Dilma Vana e nada mais que Dilma Vana, a que tem a alma gêmea tão honesta quanto a de Lula.
Marcelo Odebrecht é a testemunha ocular do crime, mas para qualquer advogado do diabo ou da diaba, a "testemunha ocular é a prostituta dos autos".