A TROPA DE CHOQUE DA DILMA MIRA
EM QUEM VOTOU PELA ADMISSIBILIDADE
Os defensores do impeachment, em cima do muro, assistem de braços cruzados o bando passar
Aí então, o jornal Valor Econômico, resolveu perguntar às raposas o que achavam do galinheiro. Foi ouvir os senadores petistas sobre o que sabem e o que podem dizer a respeito do impeachment.
Pois não é, criaturas, que os senadores petistas descobriram que Michel Miguel já não tem mais os 54 votos necessários para cortar os naipes de Dilma Vana e deixá-la na gloriosa posição de dama fora do baralho?!?
Um deles saiu do armário e disse que não acredita no governo Temer porque "anuncia uma medida e logo volta atrás". Este notável observador é o gaúcho Paulo Paim que, ao invés de examinar os crimes cometidos por Dilma, avalia o desempenho de quem não está sendo processado por irresponsabilidade e improbidade administrativa.
Mas, ao que tudo indica, ele não disse o que a gente sabe que lhe vai na alma viva e honesta como a de Lula: ele está é com vontade de votar com a Dilma. Comme d'habitude.
E os "entrevistados" pelo Valor Econômico foram peremptórios como todo petista quando presta uma desinformação em forma de notícia pronta e acabada. Entregaram ao jornal o mapa da mina: "Estamos mirando agora nos senadores que votaram pela admissibilidade do processo e que já sinalizaram que poderão mudar o voto".
E nessa retomada da "estratégia da coalizão" eles já contabilizaram nas sua listagem de beneficiários figuras tais como: Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Cristovam Buarque (PPS-DF), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Benedito de Lira (PP-AL), Wellington Fagundes (PR-MT), Ivo Cassol (PP-RO), Edison Lobão (PMDB-MA), Raimundo Lira (PMDB-PB) e Hélio José (PMDB-DF) e o senador Romário (PSB-RJ) que já declarou que poderá votar contra o impeachment.
É com esse rol na porta da lavanderia, que a tropa de choque da Dilma Vana comemora na cara dos seus acanhados opositores: "Podemos conquistar entre oito e dez votos".
Por que falar disso nessa hora? Só para desestabilizar o novo velho governo do PMDB, partido que sempre governou o Brasil, desde que Sarney virou presidente pela morte de Tancredo e deu início à maravilhosa redemocratização desse país? Nada disso.
Nos caminhos da notícia nem tudo é flor de maracujá, meus camaradinhas. Preciso é que se mostre essa fetidez, para que os coxinhas saibam que os mortadelas estão a todo vapor. E os bananões que defendem o impeachment estão deitados no meio da calçada esperando que alguém escorregue, por burrice ou distração.
Como cantaram de galo nesse primeiro turno que afastou Dilma do galinheiro por 180 dias, estão contando com o ovo nos cafundós da galinha.
Se continuarem abobalhados, assim como estão e com o preço da coalizão calculado em dólares, em cargos, polpudos salários, em cartões corporativos, em novos futuros ministérios e outras bolsas e outras casas mais e outras vidas, nós os pagadores de impostos e financiadores dessa pandilha de sevandijas vamos pagar o pato uma vez mais e morrer engasgados com a volta da Dilma e a sua galinhagem bolivariana.
Logo seremos todos rebentos bastardos de um concubinato poligâmico do Brasil com Cuba e Venezuela. O plano de bolivarização está pra lá do meio do caminho que passa por cima dos promotores do impeachment que, em cima do muro, assistem de braços cruzados o bando passar.