MICHEL MIGUEL GARANTE O
MELHOR GOVERNO DO BRASIL
Ao mais diferente estilo de Dilma Vana, Michel Miguel deu posse nesta manhã de quarta-feira, a Maria Silva, no BNDES; Pedro Parente, na Petrobras; Gilberto Occhi, na Caixa Econômica Federal; Paulo Caffarelli, no Banco do Brasil e a Ernesto Lozardo, no Ipea.
Aproveitou a faxina para tirar sua casquinha. Meteu o pau no governo Dilma e apresentou uma agenda positiva, já com cara de coisa feita.
Não é que a gente vá na conversa assim no mais; é que qualquer discurso hoje, diferente das falas escrachadas de Lula e sem as pérolas do dilmês incompreensível da Mulher Sapiens, são mais articulados, digeríveis e têm mais aparência de verdade do que nos vinham colocando goela abaixo.
Usando a antiga TV do Lula como geradora de sons e imagens, Michel Miguel falou para uma claque organizadíssima, lá no mesmo púlpito do Palácio do Planalto onde Dilma Vana fazia suas orações sem pé nem cabeça.
O Michel Miguel, disse uma série de coisas plausíveis, não tropeçou no português e, ao final, falou como se fosse um fecho de ouro para o prometido tempo de ordem e progresso: "Pela enésima vez: ninguém vai interferir na Lava Jato".
Pronto, nem precisava ter dito mais nada; ele garantiu assim a permanência do melhor regime que temos tido nesses tempos de corrupção desenfreada: o império da lei e da justiça - o governo da Lava Jato.