O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

4 de jan. de 2015

GRANDE 2015!

E este 2015 se vai à la gaita, hoje já é dia 3 de janeiro, logo tem Carnaval, depois a Páscoa e a bobagem da volta à escola; um Enem aqui, outro ali e já estaremos às vésperas de mais um Natal “extraordinário”.

O bom desse ano é que não vai ter eleição pra nada; só pra síndico de edifício em todo o país e para condomínio, em Brasília (*)... Mas sem urnas eletrônicas.

Então é mais que certo que este vai ser um ano de muito trabalho; um ano para o governo e a politicalha em geral tomarem de assalto as missões que nos prometeram no ano passado; nos anos passados.

Grande 2015! Tão grande que parece até que não acaba nunca.

RODAPÉ
(*) - É que o Plano Piloto de Brasília já foi tomado há muito tempo pelas empreiteiras de Paulo Otávio, Luiz Estevão e uns que outros laranjas dos dois pomares anteriores.

FUTURO INCERTO
Dizem os mais chegados que a grande frustração de Lula, o Interminável, é a sua quase certeza de que seus olhos que a terra há de comer não chegarão a ver o glorioso ano da graça de 2051.

GOVERNO E BENÇÃO
Não adianta nada mesmo aquela benção no seu carro se você vai sair por aí a 120 km por hora. De olho na grana das multas, o governo já avisa: Deus não vai te abençoar, nem que a vaca tussa.

CELIBATO E A VELHA GUARDA

Com esse papa não tem papo. Francisco, o bondoso e denodado argentino da Santa Sé, já botou na pauta dos trabalhos a discussão do celibato.

E daqui debaixo, com os pés no chão, a gente pergunta: e aí, meu anjo, seminarista vai poder namorar, ajoelhar e rezar?

E como fica a alma cheia de inveja dos velhos cardeais que, com saudade do que nunca praticaram, já estão mais pra lá do que pra cá?

Sei, não... Isso pode pegar mal, lá por cima. A maioria esmagadora dessa velha guarda vai acabar não indo para o céu.


PERGUNTINHA

Inda que mal pergunte: alguém aí já descobriu para o que é mesmo que serve o Instituto Lula?

RIBOMBOU
O movimento era tão fraco na posse da Dilma pela Dilma na Esplanada dos Ministérios que aquele tiro de canhão pareceu o ribombar de uma explosão nuclear aos ouvidos do intrépido presidento da Câmara, Henrique Alves. Mas, foi só o susto. Assim que ele se recompôs, saiu de fininho e rimbombado... Rumo ao sanitário mais próximo.