O DESDÉM DA DILMA NÃO TEM PREÇO
Bom, deixa que eu diga a você o que penso dessa trapalhada toda da Dilma Coração Ambivalente & Cestroso querendo suspender a execução do brasileiro lá na Indonésia.
Uma vez mais, ela foi soberba e insensível. Deixou para a última hora, para fazer por telefone um pedido solene e inútil de clemência e muito bem divulgado pela mídia.
Ela deveria, em nome da soberania nacional, ter entrado no circuíto dessa patacoada há muito tempo.
Deveria ter delegado poderes de negociação a quem soubesse negociar a vida do professor aloprado de parapente que, na pior das hipóteses e na maior das verdades, era um brasileiro.
Deveria ter delegado poderes de negociação a quem soubesse negociar a vida do professor aloprado de parapente que, na pior das hipóteses e na maior das verdades, era um brasileiro.
Dilma Vana entrou tarde demais e com muita banca na questão. Uma questão boba, afinal. Era só a vida de um viciado em voo livre que estava em jogo. DIlma se achou. Acreditou que bastaria que o Joko Widodo achasse que era um colosso ela ter ligado para ele, para livrar a cara do espevitado brasileiro. Dilma quebrou a cara. Joko não deu bola pra ela. E não perdoou. Matou a cobra e mostrou o pau.
Mas, peralá! Não dá pra deixar que fiquem matando brasileiros por aí, sejam eles as cobras e lagartos que sejam.
A droga toda é que, se um indonesiano for flagrado no aeroporto Tom Jobim, ou em Guarulhos, Viracopos e Bartolomeu de Gusmão com os tubos cheios de coca, a gente não vai fuzilar o safado.
E aí então, vamos fazer o quê com o cara? Enfiar agulha nas unhas, dar choque nos balangandãs, chutar as balacochetas, arrancar os dentes da frente, cortar as coisas em miúdos e fazer guizadinho?
Decerto que não. Vamos condená-lo à lex dura lex, sed lex. E ele fica seis meses na Papuda e logo vai para o semiaberto, escala de seu voo livre até Jacarta, onde - até que enfim - será condenado à morte.
Fato é que essa demora da Dilma não tem preço. E o desdém, por um brasileiro, custa mais caro ainda. para quem é brasileiro... Com muito orgulho... Com muito amor.