O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

6 de jan. de 2015

O MOCINHO VAI BEIJAR A MOCINHA E...
TODOS VIVERÃO FELIZES PARA SEMPRE

Então é o seguinte, vai tudo bem no governo seminovo de Dilma Coração Ambivalente & Atarantado.

O Barbosa, do Planejamento, já levou uma patada. Agora Patrus Ananias dá uma patrulhada na Kátia Furacão. Ela diz que não há mais latifúndios no Brasil; ele diz que tem, precisam acabar e pronto.

O velho governo não fechou as contas; o Minha Casa, Minha vida fechou o 2014 com dívidas e não pagou até agora o 13° dos trabalhadores.

Hoje, o ABC paulista volta a ser aquele ABC dos tempos em que Lula arrombava portões: entrou em greve porque a fábrica da Volks demitiu 800 empregados que voltavam das férias.

Hoje, Dilma Vana, Graça Foster e seus sócios de Petrolão, ocupam a cadeira dos réus nos tribunais de Justiça lá dos Estados Unidos, Terra de Obama e de Marlboro.

Tudo isso não é nada, comparado ao que vem por aí em razão do mau humor de um guru abandonado.

DESANDANÇA

A maionese está desandando - e maionese é mais ou menos como merengue mal batido e arroz carreteiro empapado: não dá pra consertar. Mexe daqui, mexe dali e acaba ficando uma meleca que ninguém aguenta. O comensal acaba regurgitando.

É o que Lula vai fazer daqui pra frente, até que a conversa chegue na cozinha. Vai meter o dedão na maionese, misturar pingos de gema nas claras em neve, dar corda para o carreteiro...

Bolas quem é que Mercadante pensa que é? E o que é mesmo que estão pensando esses tais de Patrus, Wagners, Pimenteis e até essa Kátia, Rainha do Gado?!?

Aguentar desaforo de Serra, Alckmin, Aécio ele até aguenta que, com eles Lula nem precisa voltar arrombar portões no ABC – são fracos e insossos; pirão sem sal...

Mas da patota que ele mesmo inventou, ele vai batê pra ti, pra tu batê pra tua patota: ele não leva desaforo pra casa nem que a vaca tussa.

DA COZINHA PRA SALA

Lula prefere chutar o pau da barraca, derrubar o balde e voltar a pular a cerca reabrindo o velho escritório-chatô aquele, no coração de São Paulo, onde se praticava de tudo um pouco – de formação de quadrilha e tráfico de influência até coisinhas mais simples tipo violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento, corrupção ativa e passiva.

É disso que se está falando; é  daquele randevu, onde e quando Lula levava La Vie em Rose.

Desta feita, o escritório quartel-general da insurgência e da manobra poderá ser montado na outrora pacata Rua Paulo Bregaro, no bom bairro Ipiranga. É, isso aí... Por ali tem um desses institutos de multiuso e enorme polivalência. Uma espécie de um novo porto seguro.

PODRE PODER

Não é por nada, não, mas é que o poder é assim mesmo: não é uma coisa que dá de repente e que, senão quando e não mais que de repente passa zunindo pela cabeça dos que gostam do poder pelo que o poder pode lhes dar de vida boa, luxo e riqueza.

Quem é assim não se dá conta de que é um infeliz que leva os outros à infelicidade e, não raro, infelicita uma nação e tira a alegria e a liberdade de um povo. E esse amortecimento moral, essa consciência mórbida, isso tudo então, é bom, ou ruim?

Ruim é o lado deprimente dessa história, posto que, na história de todos os tempos, depois que alcança o poder, essa gente se torna escrava do próprio poder, já que perdem o domínio de usar a força para o bem.

A parte boa e feliz desse drama é que não há mal que sempre dure. É quando o mocinho prende o bandido, beija a mocinha e todos vivem felizes para sempre naquele vilarejo, cujos moradores chamaram o homem de preto e lhe deram uma estrela de xerife para fazer justiça.

HAPPY END


Só aproveito meu tempo vendo filmes assim; filmes que tenham um final feliz... Como se tudo ainda fosse como era nos bons tempos das matinés de domingo e das velhas tarde dos seriados de cinema.