O MOCINHO VAI BEIJAR A MOCINHA E...
TODOS VIVERÃO FELIZES PARA SEMPRE
Então é o seguinte,
vai tudo bem no governo seminovo de Dilma Coração Ambivalente & Atarantado.
O Barbosa, do
Planejamento, já levou uma patada. Agora Patrus Ananias dá uma patrulhada na
Kátia Furacão. Ela diz que não há mais latifúndios no Brasil; ele diz que tem,
precisam acabar e pronto.
O velho governo não
fechou as contas; o Minha Casa, Minha vida fechou o 2014 com dívidas e não
pagou até agora o 13° dos trabalhadores.
Hoje, o ABC paulista
volta a ser aquele ABC dos tempos em que Lula arrombava portões: entrou em
greve porque a fábrica da Volks demitiu 800 empregados que voltavam das férias.
Hoje, Dilma Vana,
Graça Foster e seus sócios de Petrolão, ocupam a cadeira dos réus nos tribunais
de Justiça lá dos Estados Unidos, Terra de Obama e de Marlboro.
Tudo isso não é nada,
comparado ao que vem por aí em razão do mau humor de um guru abandonado.
DESANDANÇA
A maionese está
desandando - e maionese é mais ou menos como merengue mal batido e arroz
carreteiro empapado: não dá pra consertar. Mexe daqui, mexe dali e acaba
ficando uma meleca que ninguém aguenta. O comensal acaba regurgitando.
É o que Lula vai fazer
daqui pra frente, até que a conversa chegue na cozinha. Vai meter o dedão na
maionese, misturar pingos de gema nas claras em neve, dar corda para o
carreteiro...
Bolas quem é que
Mercadante pensa que é? E o que é mesmo que estão pensando esses tais de
Patrus, Wagners, Pimenteis e até essa Kátia, Rainha do Gado?!?
Aguentar desaforo de
Serra, Alckmin, Aécio ele até aguenta que, com eles Lula nem precisa voltar arrombar
portões no ABC – são fracos e insossos; pirão sem sal...
Mas da patota que ele
mesmo inventou, ele vai batê pra ti, pra tu batê pra tua patota: ele não leva
desaforo pra casa nem que a vaca tussa.
DA COZINHA PRA SALA
Lula prefere chutar o
pau da barraca, derrubar o balde e voltar a pular a cerca reabrindo o velho
escritório-chatô aquele, no coração de São Paulo, onde se praticava de tudo um
pouco – de formação de
quadrilha e tráfico de influência até coisinhas mais simples tipo violação de
sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento, corrupção
ativa e passiva.
É disso que se está
falando; é daquele randevu, onde e quando Lula levava La Vie em Rose.
Desta feita, o
escritório quartel-general da insurgência e da manobra poderá ser montado na
outrora pacata Rua Paulo Bregaro, no bom bairro Ipiranga.
É, isso aí... Por ali tem um desses institutos de multiuso e enorme
polivalência. Uma espécie de um novo porto seguro.
PODRE PODER
Não é por nada, não, mas é que o poder é assim
mesmo: não é uma coisa que dá de repente e que, senão quando e não mais que de
repente passa zunindo pela cabeça dos que gostam do poder pelo que o poder pode
lhes dar de vida boa, luxo e riqueza.
Quem é assim não se dá conta de que é um infeliz
que leva os outros à infelicidade e, não raro, infelicita uma nação e tira a
alegria e a liberdade de um povo. E esse amortecimento moral, essa consciência
mórbida, isso tudo então, é bom, ou ruim?
Ruim é o lado deprimente dessa história, posto que,
na história de todos os tempos, depois que alcança o poder, essa gente se torna
escrava do próprio poder, já que perdem o domínio de usar a força para o bem.
A parte boa e feliz desse drama é que não há mal
que sempre dure. É quando o mocinho prende o bandido, beija a mocinha e todos
vivem felizes para sempre naquele vilarejo, cujos moradores chamaram o homem de
preto e lhe deram uma estrela de xerife para fazer justiça.
HAPPY END
Só aproveito meu tempo vendo filmes assim; filmes
que tenham um final feliz... Como se tudo ainda fosse como era nos bons tempos
das matinés de domingo e das velhas tarde dos seriados de cinema.