SOU A FAVOR DA RIFA DA CAIXA
Tô que tô nessa com o governo seminovo.
O governo seminovo da Dilma Coração Ambivalente, desmentiu o discurso de candidata da sua bi-president@ e anunciou que vai colocar à venda uma fatia da Caixa Econômica Federal, conhecida também pelo ufanista codinome de Banco Social.
Sou a favor. Desta vez tô que tô com o governo seminovo de ideias de segunda-mão. É que isso poderá, até que enfim, levar a Caixa ao fim como banco público.
Tô maluco? Quê maluco o quê!... É que toda coisa pública na mão dessa pandilha de sevandijas acaba sempre se assentando na privada.
Tô que tô nessa desestatização da Caixa, por que a chegada da iniciativa particular vai estancar a balela de que essa Caixa de agora gera políticas inovadoras, cria novos mercados e impulsiona políticas anticíclicas que nos blindam contra as crises econômicas que “abalam” o mundo.
Tô que tô a favor, por que aí acaba logo essa bazófia de que ela, sempre ela, nos tirou do nada e para nos levar a lugar nenhum. Ou a gente não paga juro por tudo que vem de lá, seu delgado que parece um boneco desengonçado?!?
Tô que tô com essa medida em tom de ameaça proclamada por Dilma Coração Ambivalente, porque é bem capaz até que, por isso, a Caixa venha a deixar de ser Caixa para ter qualquer outro nome, qualquer outro logotipo.
E que, pelo amor de tudo quanto é anjo do bem e do mal, que a a Caixa, banco do povo não venha a se chamar Banco do Brasil. É tudo que eu peço: não, mil vezes, não!
Confesso, como se fosse um Gilberto Carvalho - cáspite"! - tô que tô com essa rifa da Caixa, por puro egoísmo. Eu nem tô que tô pensando em vocês.
Tô que tô, só por que – cá pra nós – eu vou parar de ver e ouvir aqueles chatos de galocha me dizendo, na maior ironia nacional que já vi na TV: “Vem pra Caixa, você também”!