Porque hoje é sábado
Há um padre vestido à paisana
Correndo o risco de levar dinamite como banana...
DÚVIDA ATROZ
Para o noticiário brasileiro – rádio, TV, jornais – a França é aqui. A intensa, cansativa e interminável cobertura serviu para mostrar a todas as “queridas” brasileiras e “queridos” brasileiros que a antiga guerrilheira Dilma já não é mais aquela.
Vejam que ela até não elogiou, não propôs diálogo com os terroristas e nem nada. Ficou na dela. A dúvida atroz é se ela comeu em tranca por que é uma convicta mulher pouca fé, ou se ela mudou de biografia, uma vez mais.
FANÁTICOS SEM NOÇÃO
Pense comigo: esses fanáticos que levam a sua crença a ponta de faca são uns beócios, sem noção.
Eles viram terroristas porque estão convencidos de que a própria morte lhes dará a felicidade eterna. E matam.
Matam logo sabe quem? Matam os inimigos. Quer dizer, mandam para o céu e para a felicidade eterna justamente aqueles a quem odeiam.
O irônico é que seus inimigos mortos chegarão primeiro ao paraíso e gozarão antes deles a alegria de viver para sempre com Maomé.
Esses fanáticos estão lotando de tal maneira a vida eterna que, qualquer dia, não haverá mais lugar para eles lá em cima. Fanatismo religioso não faz o menor sentido.
HISTÓRIA OFICIAL
O procurador-geral da França garantiu ontem ao cerco de imprensa que sofreu, ao dar as caras logo depois que 80mil policial mandaram três fanáticos para o espaço que, “os quatro reféns já estavam mortos quando se deu o confronto com os terroristas”. Ah bom. Como todo mundo sabe que morto não fala, então é isso. E não se fala mais nisso.
ARRUMAÇÃO, POR QUÊ?
O que é mesmo que Dilma Vana falou, quando colocou Joaquim Levy no lugar de Guido Mantega, antes mesmo que o antigo dono da Fazenda brasileira largasse o osso? Se vocês não estão lembrados, me deem licença, eu vou contar: ela disse que era para ele fazer o que ele está repetindo desde que tomou posse “vou fazer uma arrumação nos gastos do governo”. Então tá. Agora só falta dizer quem foi que gastou o que não podia e nem devia gastar; de quem foi o desarranjo que ele agora tem que arranjar.