DUAS RAZÕES E UMA
PROVIDENCIAL MALA DIPLOMÁTICA

É aquela coisa da memória que eu sempre falo para os senhores, meus prezados seguidores...

Inda que mal pergunte, os senhores estão lembrados daquela viagem de Lula à galante Terra Lusitana, no tempo ainda em que Rosemary viajava de carona na comitiva presidencial?

Estarão meus caros senhores, lembrados de uns rumores sobre uma mala diplomática livre de inspeção alfandegária, com 25 milhões de euros – coisa parecida com R$ 70 milhões pelo câmbio oficial da época - que seria deixada numa veneranda casa bancária lá  pela cidade do Porto, no velho e imenso Portugal?

Pois é, de quando em vez essas coisas vão e voltam, nem que sejam na base exclusiva da reconstituição virtual.

Ora, pois, pois, que seja lá o que for que tenha sido, até nem era disso e nem daquilo que eu estava me lembrando.

É que eu sempre procurava motivos que pudessem justificar o estranho fato de uma garbosa cachopa brasileira viajar com lenço e com documento, mas sem o devido consentimento, num avião de respeito como sempre foi o Aerolula. E, eis que enfim, acho que acabei descobrindo.

Para justificar a presença clandestina da airosa rapariga Rose nas comitivas oficiais de Lula, então presidente do nosso dourado país havia duas grandes razões: a outra é que há malas que vêm para o bem.

RODAPÉ – Inda que mal pergunte, outra vez: será por isso que os dedos da digitocracia Dilma-2 teimam em apontar Anthony Garotinho para uma das mais importantes diretorias do Banco do Brasil?!? Foi ele quem, na época, se fez de delator do esquema, no seu blog de campanha. Ah, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Deixa pra lá.