UMA MORTE ANUNCIADA
Manchete na imprensa argentina que o governo Kirchner ainda não conseguiu calar: "Perícia não encontra vestígios de pólvora nas mãos do promotor Nisman".
Agora sim, a coisa engrossou. O perito vai cometer suicídio a qualquer momento.
Mas ela já está sendo contestada pela tropa de choque que resguarda Cristina Kirchner.
Por via das dúvidas que ninguém tem por lá, assessores da presidente Cristina Kirchner já anunciam investigações mais minuciosas.
Como a perícia não achou pólvora nas mãos do morto, agora os investigadores vão procurar indícios nos pés do tresloucado promotor.
Há quem garanta, dentre os defensores de uma investigação mais rigorosa, que Alberto Nisman vivia trocando os pés pelas mãos.
Nesse meio tempo, outra manchete de los hermanos: "Kirchner trata a morte do promotor como suicídio". Ah, então tá. Por aqui, no Brasil da Silva, Celso Daniel também se matou. Mas há controvérsias.
De outra parte, lá em Buenos Aires, a deputada oposicionista Patrícia Bullrich, afirma que o promotor Alberto Nisman sofria ameaças diárias.
Mas ela já está sendo contestada pela tropa de choque que resguarda Cristina Kirchner.
Os governistas levantam a hipótese de que o falecido tinha mesmo mania de suicídio e, sabe-se lá porque cargas d'água, ele não gostava de Cristina.
Vinha há muito tempo planejando se matar, mas de uma forma que tudo tivesse a aparência de suicídio. Assim, La Kirchner seria fatalmente incriminada.
Muito mais que uma reles teoria da conspiração, isso é um verdadeiro tango argentino.
RODAPÉ - Para que não paire qualquer sombra de dúvida sobre os sentimentos de Cristina Kirchner, e já que existe um certo envolvimento com um velho ataque fundamentalista no meio disso tudo, a presidente liderou de imediato uma mobilização popular à moda "Je Suis" que Paris lançou outro dia com enorme sucesso. Em Buenos Aires o movimento é "Yo Soy Nisman". Lindo, né não?!?
Quem quiser que acredite.
