O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

17 de jan. de 2012

OS VARRIDOS DO BRASIL DILMA DA SILVA

O Brasil vai que vai rumo ao carnaval de 2012 e, em matéria de governo, tudo está como dantes no quartel de Abrantes.

A reforma ministerial é empurrada com a barriga e os varridos da Esplanada levam a vidinha que pediram ao filho de Deus aqui na terra abençoada pelo Cara, boa, bonita e barata por natureza. Todos eles são inocentes até prova em contrário, o que lhes dá o direito de fazer beicinho e careta pro mundo.

A meia dúzia de barrados no baile - porque outra meia dúzia foi mantida nos salões - tá nem aí para o que pensa o populacho ignaro, descamisado e de pés descalços.

Antonio Palocci - Acusado de tráfico de influência e de enriquecimento ilícito, já que sua consultoria mágica em apenas quatro anos multiplicou por 20 os seus bens patrimoniais, Palocci deixou a Casa Civil em 7 de junho de 2011.

Hoje, reassumiu o seu PAC - Plano de Aceleração do Crescimento Patrimonial, com todo caradurismo que lhe é peculiar. A Procuradoria da República investiga o seu vidão.


Alfredo Nascimento - Deu os doces no Ministério dos Transportes de Valores do PR, acusado de um monte de malfeitos, como superfaturamento em obras, enriquecimento ilícito de seu filho, um laranjão maduro e otras cositas más. Saiu-se do governo Dilma em 6 de julho do ano passado. Hoje, voltou a ser senador da República. Preside o PR varrido do governo "como lixo". Quer voltar às bases. A Polícia Federal o investiga; o TSE analisa a cassação de seu mandato. E olhe lá.

Wagner Rossi - Cheio de malfeitos, dentre eles, superfaturamento, irregularidades, troca de favores e de influências, propinas, negócios agropeculiares e fraude nos programa de capacitação de servidores ministeriais, o afilhado de Michel Temer saiu pela porta dos fundos do Ministério da Agricultura no jatinho de um amigo que come às custas daquela pasta. Agora Rossi ostenta a condição de indiciado pela Polícia Federal como "líder de organização criminosa". Foi o máximo de desdita que lhe aconteceu até aqui.

Pedro Novais - Um Serial Scandal, ele deixou o Ministério do Tunguismo em 26 de outubro do glorioso ano que, felizmente, já passou. Comeu pelas beiradas - de quartos de motel a bailes de cobra - o que dava para abocanhar. Nomeou parentes e afilhados e usou verba pública com se estivesse na privada. Reassumiu a sua cadeira de deputado, onde está deitado pra trás nas plácidas espaldas da impunidade. Ninguém investiga nada contra ele. É uma pobre vítima octogenária da República dos Calamares.

Orlando Silva - O craque de bola murcha saiu do Ministério do Esporte na prorrogação do dia 26 de outubro. Levou nas costas o peso de irregularidades e mexe-mexes com ONGs de somenos confiança. Tudo na base do 2° Tempo. Atualmente desempregado, cuida de lavar sua honra maculada pelos malediscentes. Quer ser vereador pelo PCdoB seja lá em que lugar do Brasil ele possa ir e vir sem ser apupado. O STJ pediu malevolamente a quebra de sigilo de suas andanças por bancos e fios de telefone. Deve ser ouvido qualquer dia desses. A pressa é inimiga do cidadão.
Carlos Lupi - Botou banca para sair da Esplanada dos Ministérios - maior lata de lixo a céu aberto nesse país - no dia 4 de dezembro. Foi-se levando com ele denúncias de irregularidades e malfeitos com ONGs de fachada, sindicatos de todo tipo, tamanho  e feitio, acúmulo de cargos públicos, de ser funcionário fantasma, e malfeitor de tráfico de influência... Nos dias atuais, depois do gozo de férias de um mês, voltou à presidência do PDT para ser um dos ínclitos negociadores da reforma ministerial. O Ministério Público Federal o investiga por improbidade administrativa.
O FORA DE SÉRIE

Fernando, O Híbrido - que não sabe se atende quando o chamam de Bezerra, ou responde se o invocam como Coelho, está imexível no Ministério da Des/Integração Nacional. Seu passado arenoso o garante junto à ex-guerrilheira, hoje primeira-mulher-presidenta Dilma. Como os demais, jura inocência. Tanto quanto Luiz Erário da Silva, mentor espiritual de todos os demais, não viu nada, não sabe de nada, não fez nada.