O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

11 de jan. de 2012

As Tragédias e a Divina Maravilhosa

Primeiro foi Luiz Erário Lula da Silva: com o veredicto de câncer na garganta, ele descobriu que é apenas um ex-presideus e não uma divindade.

Agora é Dilma que, com a estiagem no Sul, a tragédia da natureza em Minas Gerais, Espírito Santo e o replay da hecatombe na zona serrana do Rio de Janeiro, já sabe que longe de ser a musa do paraíso e a deusa-herdeira do seu criador, não chega nem mesmo a ser a Mulher do Brasil Maravilha.

Ela repete o discurso agora, ao nomear meia dúzia de ineptos para resolver de uma vez por todas com essa revolta da mãe natureza - bem do jeito que prometeu há exatamente um ano, às lágrimas e abraços com Sérgio Cabral, o parlapatão carioca.

Dilma acaba de tomar as mesmas providências que não tirou do papel que desempenhou no desastre do verão passado no Rio de Janeiro que continua lindo.

Convocou a Ceia do Apocalipse, juntou seis abjetos apóstolos, deu-lhes a missão de acabar com a desgraça, mentiu que cumpriu a promessa de qualificar seis mil treinados agentes da Defesa Civil para agir nas "áreas de risco" para distribuir seis mil casas para os flagelados do ano passado.

Eis que estão sentados a sua mão direita: Gleisi Hoffmann, dona de Casa Civil; Bezerra Coelho, o híbrido da Des/Integração Nacional; Aloizio Mercadante, irrevogável cientista, tecnólogo e inovador; Alexandre Padilha, que ainda não foi pra casa e está na maior Saúde; Paulo Passos, motorista dos Transportes e Valores e Enzo Peri, coma andante do Exército, patrão interino da Defesa.

A essa altura dos acontecimentos, com os pratos limpos à mesa, Dilma mais se parece com Iscariotes do que com o Divino Mestre.

Deve ter ordenado a imediata acomodação dos seis mil desabrigados do ano passado nas até hoje inexistentes seis mil creches que prometeu nos palanques da campanha eleitoral que a tornaram primeira-mulher-presidenta da República Federativa do Brasil da Silva.