Por: Moisés Pereira
A Pré Libertadores começa em pouco mais de duas semanas. Detive-me em analisar as equipes brasileiras que vão participar da competição e facilmente concluí que muito poucas são as contratações que possam entusiasmar as torcidas e representar reforços expressivos para as equipes.
O Inter, que tem uma equipe praticamente pronta há quase dois anos contratou Dagoberto e Marco Aurélio, destaque do Coritiba. Faltaria um zagueiro, aliás, produto escasso no mercado. O Campeão Corinthians, que classifiquei de Campeão 0 x 0, tal a mediocridade da campanha terá poucos acréscimos em princípio. Até agora pode-se considerar reforço o obeso Adriano, agora com um curso de tiro em seu currículo; Elton, goleador do Vasco e um atacante chinês.Quem sabe Teves, sempre na pauta, não seja a salvação da lavoura.
Não é muito diferente a situação do Vasco, time mais regular de 2011. Perdeu Elton e não conseguiu fechar com Kleber que seria o azeite do Bacalhau. Thiago Feltri e Rodolfo não chegam a empolgar. Outra perda foi Rodrigo Caetano um executivo de destaque no mercado.O que dizer do Flamengo e sua crise financeira eterna e neste momento em ebulição. Enquanto sonha com Wagner Love, longa novela, Assis já disse que Ronaldinho se não receber os valores atrasados não entra em campo na Libertadores. Parece que o projeto do filósofo Luxemburgo vai ter que ser tocado por Magal e o retorno de Kleverson. É pouco.
O tricolor das Laranjeiras também não conseguiu grandes estrelas, limitando-se a nomes de pouca expressão como Wagner, Bruno Vieira e Jean. E finalmente o Santos, único time que tem um craque, também não se reforçou para a temporada. Se repetir os melhores momentos de 2011, e recuperar-se psicologicamente da goleada diante do Barcelona, e Ganso recuperar seu futebol de 2010 tem condições de lutar pelo Bi da Libertadores.
Quem vai ficar com a “Noiva”
Num mercado com poucas ofertas e engessado, fora os jogadores repatriados são poucas as opções para contratações. Talvez seja por isso que o argentino Montijo do Cruzeiro é disputado pelo Vasco, Palmeiras, Corintians, e Fluminense, além do próprio Cruzeiro que quer mantê-lo.
Montijo é a noiva do momento. Falta ver quem vai levá-lo ao alltarQuando o dirigente também quer ser ídolo
No futebol o ídolo sempre foi o jogador. Raramente um treinador. Isto é antigo, desde o tempo de Leônidas o Diamante Negro, Domingos da Guia, Zizinho, Gerso, Pelé o maior de todos.
O grêmio teve grandes ídolos. Airton Ferreira da Silva, Eurico Lara, e mais modernamente Renato Portalupe, para os gaúchos e Gaúcho para o resto do país.
Tem dirigente que se incomoda com isso, principalmente se for pavão e marqueteiro. É o caso do Deputado Paulo Odone, presidente do Grêmio, que numa festa em Bento Gonçalves onde o tricolor faz a pré temporada sacou alfinetadas contra Renato recente treinador do time. Não dá para entender que um dirigente de uma grande instituição tenha atitudes tão pequenas e mesquinhas.