A cada tragédia da natureza, revoltada porque serve de cenário para as bandalheiras que os políticos chamam de "malfeitos", o governo desmorona como se a rampa do Palácio fosse uma das encostas da região serrana do Rio, ou as planas de Minas Gerais e do Espírito Santo, amém.
Os desvios de recursos da Desintegração Nacional, o roubo explícito de prefeitos malfeitores, a inépcia da Defesa Civil, a incapacidade dos ministros escolhidos a dedo, revelam com a nitidez de um céu de brigadeiro que o Brasil é conduzido às desgraças naturais e aos descalabros morais por uma pandilha de burocratas cheios de si e de poder, qualificados apenas pela carteirinha do partido.
Não há democracia nem República que aguente tamanha proliferação de incompetências e más intenções. A estratégia de coalizão pela governabilidade estabelecida por Luiz Erário Lula da Silva nesses quase dez anos de poder absoluto, gera negociatas por cargos, farta distribuição de empregos públicos e resulta na imobilidade absoluta de quem só faz saber, mas não sabe fazer.
Quando a teoria sai do papel, a prática é sempre uma tragédia. É da natureza desse governo.