No país da esperteza, em que dólar na cueca é sinal de governabilidade, reclamar de "mala branca" no futebol comandado pelo pai da "mala preta" é puro jogo de cena. Coisa de mala sem alça.
Luxemburgo está a um passo de conquistar absolutamente nada em mais uma gloriosa temporada pessoal.
O Grêmio fracassou fragorosamente na tentativa de acabar com a carreira de Celso Roth. Paulo Autori não deixou.
O campeonato brasileiro chegou a um tal ponto que nenhum dos treinadores do G-4 do Mal corre perigo de perder o emprego. Não há mais chance de salvação. Já os técnicos do G-4 do Bem, estão com a corda no pescoço. O 5° lugar é o seu passaporte para as cucuias.
Para os técnicos que ainda têm chance de chegar entre os quatro primeiros colocados no Brasileirão, só há uma garantia, caso classifiquem seus times da 5ª posição para baixo: visitarem Lula Do Brasil da Silva, em Brasília e dele receber um forte e caloroso abraço. Não há melhor desculpa no mundo do futebol do que um consagrado pré-frio. Emprego garantido.
O regulamento do campeonato brasileiro encerra duas grandes realidades: a primeira é que o 5° colocado é o último para os times que estão no G-4 da frente. A segunda, é que o 5° lugar no grupo do desespero é o primeiro de baixo para cima.
Toda vez que tem tempo para dominar a bola, pensar e fazer o passe, Diego Souza - craque-maior do Palmeiras, mostra o seu verdadeiro futebol: erra.
Comovente o esforço de Ronaldo Fenômeno logo depois de marcar o seu segundo gol contra o Palmeiras, para pular a placa de propaganda e comemorar a façanha com a galera.
Mano Meneses deu uma aula de como não se deve jogar contra um time que tem um jogador a menos. Deixou Ronaldão em campo, como se fosse um atacante de pebolim.
Belissima vitória de Paulo Autuori para o Grêmio neste domingo: Botafogo 1x0 Internacional.
O melhor desse campeonato brasileiro da baba futebolística nacional é o regulamento. Conseguiu emoção de cima abaixo.
