O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

7 de nov. de 2009

BOLA GENÉRICA

Meu personagem da rodada.
Moisés Pereira
De São Paulo

Em meio a todas as incidências de um final de campeonato inusitadopela sua indefinição e surpresas de cada final de rodada ainda restaespaço para excentricidades. A partir desta segunda feira vou destacar um personagem por semana, aquele que na minha opinião foi o responsável pelo fato mais marcante da rodada tanto pelo aspecto positivo como também negativo.

Estou entre aqueles que não atribuem às arbitragens a responsabilidade pela definição dos títulos. Acredito que afora honradíssimas ou desonradíssimas, melhor dizendo, exceções, os árbitros são honestos.

O mesmo não acontece com a sua capacidade, competência e personalidade. Os erros repetidos a cada rodada se repetem de uma forma tão absurda que comprometem muitas vezes a normalidade da competição.

Foi no jogo em que se disputava a liderança pelo Palmeiras, e a fuga do rebaixamento pelo Fluminense que ocorreu o grande erro de arbitragem da rodada. Obina, de cabeça marcou um gol legítimo no primeiro tempo, anulado por Carlos Simon numa dessas decisões imcompreensíveis e que contraria quase que a unanimidade das observações.

Aliás, Carlos Simon o nosso árbitro gaúcho, escolhido para apitar mais uma copa do mundo na África do Sul, tem ultimamente cometido erros altamente comprometedores e abaixo de seu status de árbitro internacional.

Pelo que conheço de Símon trata-se de um cidadão integro de qualidades pessoais inatacáveis, mas peca invariavelmente por uma postura autoritária e excêntrica em prejuízo de um melhor desempenho.

Tem razão o Palmeiras em reclamar do erro de Símon no jogo em que perdeu a liderança. E a arrancada do Fluminense é memorável. Pena que tenha sido tardia o que poderá ser insuficiente para escapar da degola.

Se Simon é o meu personagem da rodada, também merece destaque o Flamengo que, com a extraordinária vitória diante do Galo no Mineirão credencia-se definitavente a candidato ao título que deverá ser decidido nas duas últimas rodadas com certeza.

O Cruzeiro também foi grande vitorioso na rodada e aproxima-se dos primeiros lugares de forma categórica entrando na briga.

O Inter, cujos jogadores tinham fechado um pacto de cinco vitórias, possívelmente deixaram o goleiro Lauro de fora do combinado e este com um frango comprometeu as pretensões vermelhas de chegar ao G4.


Sérgio 70 anos
Moisés Pereira
De Porto Alegre

Neste fim de semana estarei em Brasília. Vou participar das comemorações de 70 anos de idade de um companheiro e amigo. Poderia dizer mais, mas penso que assim defino o homenageado. Um amigo.

Conheci o Sérgio Siqueira no início da década de 60. Nós, um grupo de jovens inquietos, com 20 e poucos anos, nem tanto, viajávamos de Pelotas a Rio Grande em ônibus locado para fazer prova de concurso para o Banco do Estado do Rio Grande do Sul o mesmo hoje remanescente banco estatal Banrisul.

Logo o Sérgio destacou-se na “excursão” pela sua irreverência, bom humor, alegria ruidosa e outras alegorias. Descontraiu o ambiente. Na prova de datilografia (lembram disso), o controle não era dos mais rigorosos e consta que o Sérgio, exímio datilógrafo, teria feito a prova por diversos candidatos. Nem a protuberância nasal foi notada nas reapresentações na fila da sala de máquinas de escrever. Não imagino quem tenha sido o culpado. O certo é que o concurso foi anulado.

Quiseram as circunstâncias que um ano depois tivesse tido a ventura de ter o Sérgio iniciando suas atividades como redator e produtor de programas esportivos de rádio na equipe da Rádio Cultura onde tinha a oportunidade de comandar.

Com o seu talento já emergente foi muito fácil para o Sérgio Siqueira galgar caminhos na comunicação ainda na “PRH-4” onde lançou o “Sergio Augusto em Quadrinhas”.
Quando a Rádio Universidade iniciou atividades em 1967 lá estava o Sérgio coordenando a programação e como sempre, adiante de seu tempo, inovando e revolucionando o rádio da Princesa do Sul.

Nossos caminhos tomaram destinos diferentes o que me privou de acompanhar de maneira mais próxima a carreira do Sérgio. Sei que teve incursões por Brasília, Cachoeira do Sul, Pelotas novamente e ultimamente Brasília onde edita este Blog nas horas vagas do tempo que é absorvido pela sua “paixão” pelo Lula, Dilma, Zé Dirceu e outros menos votados e brilha como cantor de tangos, boleros e milongas. Também publicou livros com grande sucesso.

Alem deste Sérgio “público” referido até aqui, também é imperioso que destaque o Sérgio Siqueira “privado”. O filho do tradicional causídico Juliné da Costa Siqueira e da Dona Evalda Thereza, o marido da saudosa mamãe extremada Evany e pai do Marcelo e da Luciana. O avô de Thiago, seu primeiro e único.

Todas estas, pessoas que tive a oportunidade de conhecer em Pelotas e privar de seu carinho respeito e admiração que são recíprocos.

Parabéns Sérgio. Mais do que o teu talento, criatividade e capacidade intelectual, reconheço, em ti um ser humano extraordinário o que faz com que as vicissitudes da vida sejam nada e a esperança em um futuro tranqüilo e venturoso possa sempre se renovar. Um abraço.