Marcolas, Beira-Mares, PCCs, PVs... Tudo arraia miúda. Tudo manequim de vitrine do crime organizado que, na realidade, está acomodado nos Três Poderes da República da Esperteza.

O crime organizado usa gravata. E está sentado à mesa diretora do Senado. Ontem, seus membros virís debocharam do Supremo Tribunal Federal e não cumpriram a decisão de cassar imediatamente o tucano Expedito Júnior, condenado por abuso de poder e compra de votos.

O brizoleiro Cristovam Buarque, manifestou na tribuna a sua revolta pedindo que fosse considerada a prisão dos integrantes da mesa diretora da Casa do Polvo.
A indignação de Buarque foi desdenhada pelo ínclito presidente Zé Sarney que mandou Buarque se queixar para Comissão de Constituição e Justiça do barraco que preside.
E fica tudo por isso mesmo. O Supremo com cara de bobo; a lei deletada para a lixeira; o eleitor pronto para uma nova oferta vantajosa em troca de sua arma mais perigosa nessa democracia lulática: o voto.