e o Grêmio manteve a invencibilidade.
Moisés Pereira
de Porto Alegre
Estive no Olímpico para ver o jogo isolado que abriu a 34ª. rodada do campeonato brasileiro. Grêmio e São Paulo empataram em um a um. E o resultado ficou de acordo com o que foi apresentado pelos dois times, ou melhor, pelo que não foi apresentado em termos de qualidade.
O São Paulo mostrou força defensiva até em excesso, teve três expulsões, para manter um empate alcançado no 1º. tempo, isto porque o Grêmio cresceu na etapa final exigindo todos os recursos do tricolor paulista, como experiência, disciplina tática, cera, etc. Foi um ponto importante na corrida pelo título, que se ficar com o São Paulo embora tetra, será um campeão com pouco brilho.
Se por um lado foi bom para o Grêmio que o São Paulo tenha tido três expulsões, por outro serviu para escancarar a incapacidade gremista para vencer um adversário nestas circunstâncias.
A última vez que o Grêmio perdeu pelo Campeonato Brasileiro dentro do Estádio Olímpico foi em setembro de 2008. Faz tanto tempo que nessa época o Editor do Sanatório não tinha feito nem 69 anos, e hoje já é um senhor septagenário.
Vá entender esse time. . . perde todas como visitante por falta de qualidade, e ganha ou empata em casa , também por falta de qualidade, no caso dos adversários. Resumindo este campeonato é uma “Bósnia”.
Este campeonato é tão surreal que o Grêmio tem o melhor ataque: 59 gols. É verdade, apesar do Herrera, Max Lopes e Perea, um trio de “gringos” que devem ter tirado “habilitação”de atacantes, por telefone.
Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio, escreveu há muito tempo que: “ o árbitro é o álibi de todos os times. Se perder é o culpado, se ganhar foi apesar dele e se não existisse teria que ser inventado.”
Como ontem o jogo terminou empatado o São Paulo que teve três jogadores expulsos ficou satisfeito, e o Grêmio que teve dois pênaltis sonegados ficou indignado. Em resumo o baiano Jailson Macedo Freitas cumpriu à risca seu objetivo. Também foi um péssimo árbitro.