Essa história de passaportes diplomáticos para filhos e netos de Lula, para deputados e senadores, é tão nojenta quanto a hospedagem do italiano Cesare Bettisti que Lula concedeu, premido pela vaidade jurídica de Genro, o Tarso que não faz falta às mãos de ninguém.
Agora, o prendado governador dos gaúchos vem, uma vez mais, defender a soberania nacional e churumelas tais, como se ele tivesse dado àqueles dois pugilistas cubanos que fugiam do regime de Fidel Castro, o mesmo tratamento que sempre dispensou a Cesare Battisti cansado de guerra.
Battisti não passa de um reles condenado à prisão perpétua, em todas as instâncias da Justiça italiana, pela morte - com requintes de crueldade - de quatro pessoas em seu país. Ele cometeu os crimes quando fazia parte da versão italiana do PAC - Proletariado Armado pelo Comunismo.
Tanto no episódio dos passaportes, quanto nessa novela de Battisti, o governo Lula que já se foi, mostrou-se como um contumaz arrepiador da lei e da ordem. Colocou-se acima do bem e do mal; zombou do ordenamento jurídico.
A diferença é que esse tipo de escárnio só cola aqui no Brasil, lá fora o ar é outro. Lula - além fronteiras - mais que cidadão do mundo é um figurão exótico e tão engraçado quanto um clone do palhaço Tiririca. Oooops, palhaço não; humorista.
RODAPÉ - Na hora de pega pra capar, em plena época dos heróis que ficaram por aqui durante a Redentora, muita gente boa fugiu pelas fronteiras do Sul disfarçada de prenda dos Pampas.