Os figurantes de Dilma para assuntos globais - o aleatório Sargento Garcia, o Patriota do Itamaraty e Zé Cardozo da Justiça - mal entraram nesta segunda década do terceiro milênio, já falaram de tudo um pouco, até dos efeitos colaterais com a Itália pela consagração da tragicômica hospedagem para o bandido Cesare Battisti.
Só não falaram nada sobre o gelo diplomático que Barack Obama, os presidentes europeus e do chamado primeiro mundo deram em Lula, o Viajor. A festa da posse de Dilma acabou pagando o pato, justamente porque se tratava do adeus de Lula. Hillary Clinton, a emissária do Tio Sam, sequer concedeu a gentileza de marcar um encontro posterior, como fizeram os visitantes menos votados, com a primeira-mulher-presidenta do Brasil. Nada foi além daquele cordial e compulsório cumprimento na cerimônia do beija-mão e seja bem-vinda no Palácio do Planalto, na chuvosa tarde de sábado
Ficou evidente que as viagens estrambólicas do Presideus da Silva pelo mundo afora só serviram para lhe pespegar a imagem de mais um governante exótico e histrião, com modos e idéias de terceiro mundo.
A primeira-presidenta agora vai ter que reescrever o script e refazer o roteiro internacional, se não quiser ganhar o título de Presideusa Tiririca.