Não foi dessa vez ainda que o golpe dos caças Rafale foi perpetrado. Jobim das Selvas entregou para Dilma a proposta de compra dos aviões franceses que ninguém no mundo quer. Pensou que eram favas contadas. Pois não eram.
Dilma contrariou Jobim e Patriota que nada entende de caça nem de pesca e mandou o dossiê para análise do amigo de fé, Fernando Pimentel, seu ministro de Desenvolvimento Industrial. Foi assim como se dissesse "em vós confio".
Os velhos afagos entre Lula e Sarkozy comoveram menos a primeira-presidenta do que a desfeita do presidente francês que não veio à cerimônia de sua posse. Outra coisa que a chefa do Brasil não esquece é a falta de atenção que o francês lhe dispensou num encontro em Seul, quando ela era apenas candidata. Sarkozy falou com Lula e ignorou-a como se ela fosse um poste. Dilma já está saindo melhor que a encomenda. A Força Aérea Brasileira, agradece.