Sandro Mabel (PR-GO) lançou na manhã desta terça, 25, a sua candidatura à presidência da Câmara, inviabilizando a estratégia do governo de garantir o petista gaúcho Marco Maia como candidato único ao comando da Casa dos não-comuns republicanos.
Mabel é aquele que chorou ao dizer que não abiscoitava nada do esquema mensalão e jurou de pés juntos que não tentou comprar por R$ 30 mil dinheiros mensais, nem por bolacha nenhuma desse mundo, o passe da deputada tucana Raquel Teixeira para as hostes do seu glorioso partido - o mesmo do Tiririca, o palhaço mais votado do Brasil.
Dizendo que pretende trabalhar pela "independência da Câmara" e de que é preciso haver debate sobre a sucessão, Mabel lança-se se apresenta sem o apoio sequer de seu partido. O PR está com a candidatura de Marco Maia e não abre.
O apoio da facção da República foi assumido num jantar organizado por Valdemar Costa Neto (PR), aquele que renunciou por causa do mensalão e que agora volta à Câmara na quota de Tiririca, a essas alturas já promovido de palhaço a humorista - que mais de um milhão é voto pra burro e respeito é bom e todo mundo gosta.
Intolerante, Sandro Mabel afirma que conta com o apoio de 130 parlamentares. Diz que não afronta não afronta o Palácio do Planalto e que sua candidatura não tem nada a ver com o fato de não ter garantia nenhuma do do governo de que seria mantido no cargo de relator da reforma tributária, sonho de uma noite de verão no Congresso, grande casa de tolerância nacional.
Diante disso tudo, os governistas, Marco Maia, mensaleiros, republicanos e o próprio palhaço estão todos tiriricas da vida.
Tiririca então, coitado, nem sabe o que faz. Só dá uma dica: pior do que tá, isso ainda fica.
RODAPÉ - Nem no PR, nem na Câmara e tampouco no Senado tem um palhaço mais votado que o Tiririca.