OLIMPÍADA, ORA BOLAS!
BRASILIMPICA 3X4 SUÉCIA
O jogo começou bom. Jogo duro. Inclusive, de se ver. De cara sugeriu um Hai-Kai: Zaga sueca / em vez de usar calção / veste cueca. Fosse o jogo em São Paulo e não no Rio, a Marta - não esta guerreira - aquela que levou um chute do PT no traseiro, perguntaria: elas são casadas, elas têm filhos?!?
A torcida, no maior fairplay, bem comportada, na maior dignidade, nem parecia que estava ali por uma medalha que se disputa.
No primeiro tempo, do jeito que as brasileiras invadiram o campo da Suécia, mais do que jogadoras guerreiras elas pareciam uma grileiras. Deu para perceber, a tática do Vadão era a mesma do MST: ocupar o campo dos outros.
Sei lá, mas veio o segundo tempo e o time Brasilímpico jogou de um jeito que parecia até que foi a um posto Ipiranga perguntou e... ele não sabia. Faltava alguma coisa. E na prorrogação se viu: não era a Cristiana.
Foi um jogo de muitas pernas fortes, muitas coxas firmes e de umas que outras atletas que metiam os peitos. Veio a prorrogação e... Incrível, fantástico, extraordinário: no futebol de mulheres o jogo ficou duro.
Foram para os pênaltis. Contra chuvas e trovoadas, a Seleção Brasileira pensou que a Santa Bárbara era também o São Jerônimo. Já no gol da Suécia, a tal de Lindhal foi a versão nórdica do Tafarel. E aí então, pronto: 4 x 3 para as outras. Com muita pena e saudade do futuro, tchau, queridas.
MORAL DA HISTÓRIA que começou e termina com um Hai-Kai: Cadê o ouro? / Não deu,pois a cueca / Era de couro!