E então, com toda pompa e circunstância, Dilma Vana faz chover no molhado lá em Nova Iorque, na sede da ONU, onde o Brasil tem direito a discursar mas não cadeira fixa para sentar.
E Dilma Vana fala da espionagem que o Brasil sofreu do País de Marlboro, como se ninguém ali espionasse ninguém. Paga um mico assim com ares de desagravo, ao tempo mesmo em que revela a precariedade brasileira em termos de tecnologia e inteligência de informação e contrainformação.
Vai parecer a todos que o Brasil vive ainda nos tempos de James Bond, com canetas explosivas, carros blindados voadores, cigarros envenenados, tiranos gananciosos e corruptos de verdade.
O disfarce da discurseira de Dilma Vana está no lançamento do plano de controle da liberdade de expressão que a pandilha do seu antecessor quer por que quer implantar no Brasil. O púlpito da ONU é um ótimo palanque para o lançamento oficial do que Dilma chama de "governança na internet".
Do que ela disser sobre economia, melhor não dar ouvidos. A inflação está aí, para quem quiser e gostar.