Além de uma ameaça à paz e à lealdade, o que é mesmo Lula - esse mito contemporâneo - dizendo que vai ser a própria "Metamorfose Ambulante" de Dilma nessas eleições que Vésper desponta?
Quem conhece a figura e estiver atento e politizado o suficiente, há de perceber que se trata de mais um personagem de ficção, capeta ao extremo, traquinas o bastante e com um caráter sem mácula, apenas contaminado pelo vírus do sensacionalismo que se disfarça com a capa suave do populista incurável que existe dentro dele.
Lula é assim mesmo, um monstro da monstruosa política brasileira que descobriu esse doutor honóris causa própria do Partido dos Trabalhadores - peça central, folclórica e utilíssima da politicalha moderna.
Lula como Metamorfose Ambulante é um anti-herói de façanhas vitoriosas por suas fantasias e famosas por sua absoluta incapacidade de realização.
Lula, como Metamorfose Ambulante não será nada mais, nem nada menos do que mais uma lenda urbana. E suas mentiras serão verdades que o povo repetirá, com a mesma carga de veracidade que as grandes farsas da humanidade carregam.
Lula, na pele do Metamorfose Ambulante, será o que sempre foi para o folclore moderno do Brasil da Silva que ele inventou: uma espécie de maravilhoso mascarado, cujo mistério que fascina o populacho é encoberto por um véu de tal transparência que, para os bons observadores, não consegue esconder aquilo que seu personagem não consegue e nem quer honrar: a própria palavra fácil.