CABESTRO, UMA PRIVICA!
Henrique Fontana,
deputado gaúcho, é um dos candidatos à presidência do PT. Bate de frente
com Rui Falcão, dono atual da árdua e espinhosa missão de presidir o
partido que nunca precisou de adversários para andar em palpos de
aranha.
Fontana está dando nos dedos de Falcão:
"Desconfio de pagamento coletivo. Uma pessoa pagou para um grupo e isso é
voto de cabestro".
O gaúcho enfia a bota com espora e
tudo: "dias atrás, apenas 184 mil filiados estavam aptos a votar; hoje
são 780 mil, uma vez que suas dívidas com o partido foram quitadas"...
Peraê, ô! Cabresto, uma privica! Isso é mensalão intestino. Diarréia de
"coalizão pela governabilidade" estratégia instituída pelo presidente de
honra da sigla, quando se apropriou do Brasil em 2002.
Esse
mensalão, na verdade, é um mensalinho dadas as proporções da propina
denunciada. Mensalão nem é bem aquele do Zé Dirceu que está na barra do
Supremo; mensalão é tipo assim o que o governo Dilma vem praticando
desde o ano passado, quando pagou o apoio de Marta ao inerte Fernando
HaHaHaddad, com o Ministério da Cultura; mensalão de verdade é essa
constante compra de apoio que Dilma vem angariando com farta
distribuição de cargos e emendas parlamentares.
Esse
cabestro que o Fontana denuncia é mensalinho puro. Mensalão de arraia
miúda; compra e venda em forma de baratilho, de liquidação
pré-eleitoral. Mensalinho de pé-de-chinelo.
Mas o que
importa é manter a essência do comportamento usual do partido: - Qual é o
seu preço? Então, toma lá e dá cá, amigo e companheiro. Como o DNA do dinheiro é público, o dinheiro é de todos para todos e então tá tudo dominado.