Chuchu, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, crédulo como só ele, já definiu o que fazer com os condenados dos julgamento do Mensalão. Vai mandá-los para o presídio de Tremebé, no Vale do Paraíba.
Pelo menos, uma vez na vida, soube o que fazer por antecipação. Vai acabar frustrado, ninguém vai parar na cadeia. Os que não escaparem por decisão dos ministros, não entrarão em cana por decurso de prazo, ou coisa genérica, similar ou parecida. Alguns serão até cassados, mas suas mulheres e seus filhos serão eleitos. E viverão felizes para sempre.
A ARMA QUE CRISTO NÃO USOU
E então, o voto é uma arma. É sim, os paulistanos que o digam. Agora os evangélicos resolveram fazer com Celso Russomanno o que Jesus Cristo não fez com os romanos: politizaram a Igreja; deram ao voto a força que tiraram da fé.
E não venham com o papo de que essa é uma guerra santa porque o voto é "uma arma de paz" que pode ser usada pelos fiéis. O voto é um tiro no pé.Não porque o eleitor brasileiro não saiba escolher; sim, porque os partidos - verdadeiros bandos de impuros e fariseus - escolhem antes quem deve ser candidato nesta terra, verdadeiro paraíso de malfeitores de malfeitos, por quem Cristo - ao invés de candidatar-se - resolveu morrer na cruz para salvá-los.
A FARSA
Ironia: os militantes que assumiram para si mesmos a imagem de que foram eles os que garantiram a chegada do primeiro operário(?) ao Palácio do Planalto, estão agora - mais do que nunca - a caminho da cadeia. E Luiz Erário da Silva tá nem aí pra eles. Há quem agora se pergunte: - Onde foi que erramos? Fácil: afrasa não é o Mensalão; a farsa era o grande líder.