As respostas do seu ungido aos senadores são verdadeiras tongas das milongas que, se vivo fosse, Vinicius de Moraes versejaria no maior e mais diplomático deboche a essa pátria que já perdeu as chuteiras e que já não perde mais as estribeiras.
A dedução é nauseabunda para quem leva uma zavasckiada dessas... Dilma Vana fez com uma canetada, o que Lewandowski não conseguiu fazer com 50 mil laudas e todo o tempo do mundo: protelar o julgamento dos mensaleiros.
Na prática, Teori vai ser tudo que o relator Joaquim Barbosa, não queria. Vai ser a pedra no caminho; a barreira que impede a passagem para o final de um roteiro em que os mocinhos venceriam os bandidos.
Como ele já disse que "não estudou o processo", tudo leva a crer que uma vez tendo acomodado seu digno traseiro no assento que era de Peluzo, o novo ministro vai tocar a zavascki na suprema brecha.
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Pedirá vistas. Para estudar - é evidente - e detidamente, o complicado catatal de denúncias e acusações contra a maior pandilha de sevandijas que o Brasil já viu em todos os tempos.
Pronto, Dilma Vana tem a força! Vai imobilizar o Supremo Tribunal Federal, a maior corte de Justiça do País. Nem precisou de toga ou de diploma.
Bastou-lhe enfiar a ponta da caneta como se fosse uma escandalosa zavascki numa corte moribunda.
Nas melhores democracias é sempre assim, quando o governo precisa, o poder abunda.