E então e afinal, segunda-feira! Menos. É uma segunda sob eflúvios de feriadão. Em Brasília, ninguém vai chegar na hora. Vai começar a ser um pouco mais segunda-feira lá pelas cinco da tarde, quando o pessoal vai pegando os paletós e se mandando pra casa a fim de assistir à final do US Open de tênis, esporte que não existe no Brasil e nunca existiu, nem mesmo quando Guga ganhava sozinho Rolland Garros e foi até 1° do mundo como um fenômeno isolado, um milagre brasileiro.
Terminaria como uma segunda-feira de verdade se a seleção da CBF que joga hoje às 10 da noite por rapadura com a fantástica equipe da China, não fosse treinada(?) por um enrolador chamado Mano Menezes.
Mas o destino traçado pelos cartolas não quis assim. Depois de fazer nada com a perfeição que os terceirizados ensinam para a minoria dos qualificados, os brasileiros com muito orgulho, muita emoção, terão que se conformar em dividir sua atenção estarrados na poltrona da sala entre um bom filme dublado e mais este amistoso que não vale nada e só atrapalha o campeonato nacional.
A segunda-feira só será segunda de verdade quando, no intervalo do primeiro para o segundo tempo, o País do Futebol já estará de chinelo, pijama e escova de dentes, se encaminhando para a caminha - que amanhã é terça-feira, único dia útil em Brasília.