PELA DEMOCRACIA, UMA PRIVICA!
Dilma Dama Fora do baralho, ainda no papel de chorona e maltratada: "Fui torturada. Lutei pela
democracia...". Epa! Opa! Foi torturada, sim. Lamento, profundamente. Ninguém deve, nem merece ser torturado. Quem tortura é um farrapo humano. Torturador é o que há de mais abjeto e infame na raça humana.
Mas, peralá! "Lutei pela democracia", uma privica! Lutou contra uma ditadura tocada por militares que se batiam com guerrilheiros armados que pretendiam instalar aqui a ditadura do proletariado.
Dilma garante que lutou junto com os guerrilheiros de então, como seu ex-marido e como Fernando Gabeira que hoje diz em seu tom slow motion, com todas as letras e todos os dentes de sua boca que lutaram naquele tempo porque queriam para o Brasil "um regime em que a 'classe trabalhadora' detivesse o controle do poder político".
Ah, o que é isso, companheira? Essa coisa faliu até na Rússia, por que um dia os russos descobriram quem eram na verdade Vladimir Lenin e Josef Stálin.
O Brasil está descobrindo - e já sabe bem - quem são os proletários palestrantes, donos de sítios dos amigos, de contas secretas na Suíça; já sabe bem quem são as donas de palácios, de ministérios e até de suítes de hotéis às margens plácidas do Paranoá.
Dilma Vana, a antiga Estela, a Luiza, a Patrícia, a Wanda, seja lá qual for o codinome, nunca foi democrata. Dilma hoje, a cada discurso que faz, a cada aparição de TV, mostra agora que não era democrata e que não é.