JÁ RETUMBA NO PALÁCIO
A SERENATA DO ADEUS
Nos corredores do Palácio já retumba o som da Serenata do Adeus. Dilma Coração Complacente já admite novas eleições. Não, ela não está resignada; ela está procrastinadora.
Se vingar a ideia das tais "eleições gerais", ela ganha, com respaldo constitucional compulsório, mais um ano de ocupação do Palácio do Planalto.
A propósito, para Dilma não trocar definitivamente de domicílio e residência, ela vai precisar ter na última instância do Senado - o plenário - 27 votos coalizados, seja lá por que preço for esse casamento; custe o que custar essa, digamos, aliança.
Se, no entanto, ela tomar uma goleada de de 2/3 dos votos da Câmara dos Lordes, ela será destituída definitivamente do cargo e impossibilitada de exercer cargos públicos por oito anos.
E então, sem foro privilegiado, pode pagar logo ali pelos outros crimes narrados por Delcídio do Amaral e outros vários delatores premiados pela Lava Jato.
E o Brasil saberá assim que não precisa mais colocar a desonestidade dentro da lei. Quando esse dia chegar, fiquem certos, essa pandilha de predadores que roubaram e deixaram roubar o país, será acometida de um surto incontrolável de probidade, retidão e decência. E logo, logo, todos eles estarão nos governando uma vez mais.
RODAPÉ - Tá bom, eu também não gostaria de ter um presidente tipo assim Michel Temer, mas "eleições gerais" agora é golpe do Lula. Temer lá é tempo que a gente ganha para escolher um bom candidato modelito Turma da Lava Jato. E que não seja o Sérgio Moro. Ele precisa ficar onde está para o Brasil se livrar do Mal de Lula, a contagiante Síndrome do Vice-Versa, aquela que diz uma coisa à meridiana luz do sol e faz outra na calada da noite.