PARA GILMAR MENDES A INDICAÇÃO DE
LULA PODE SER CONSIDERADA CRIME
Eis que, no meio desta gloriosa terça-feira de abril, início da temporada das queimadas aqui em Brasília e no Entorno do Distrito Federal, o ministro Gilmar Mendes desencapou o fio e botou em estado de choque a banda bandalha que desgoverna e deixa desgovernar esse país.
Ele disse e não mandou dizer que "a indicação de Lula pode ser considerada crime".
Bolas, isso até eu e a torcida Mancha Alviverde que é de boa paz, só mata quando se distrai na hora da briga antes ou depois do jogo, já estamos carecas de saber e de dizer.
Mas acontece que quem está metendo o dedo no curto-circuíto é o ministro do Supremo, Gilmar Mendes, responsável pela suspensão da posse de Lula no refúgio da Casa Civil.
Ele é aquele que há um mau tempo atrás Lula mandou convidar para "ir tomar um vinho lá em casa". Mas é também o principal relator da Corte de Lewandowski nesses processos.
Para ele, a impressão é que neste caso houve crime de falsidade ideológica e não de responsabilidade. Mendes cantou a pedra: "Ressai a impressão de que pode ter ocorrido mesmo não um crime de responsabilidade, mas um crime do código penal, que é o crime de falsidade, a possibilidade de que pode ter havido de fato a declaração falsa de posse do presidente Lula".
Pronto taí. Crime é crime. Uns vão para o Supremo; outros ficam presos na primeira instância.
RODAPÉ - O que me encanzina é que até mesmo um ministro encapado como esse do Supremo, ao se referir a Lula, trata-o pelo epíteto de "presidente".
Peraí, ô! Presidente de quê... do PT, ou presidente de honra da República do Petrolão?!?
Gente boa que me dá o prazer inebriante da sua leitura, presidente disso ou daquilo, Lula não me representa. Para mim, como diria meu mano apressado da vida, o Gordo Renato, num de seus rompantes de mesa de bar: "o Lula é presidente lá pras candongas dele".
E de minha parte já vou dizendo: gosto da ideia de ver o Lula na Vara do Sergio Moro.