Pelas suas previsões e expectativas o que terá mais manifestantes nas ruas: a Marcha da Maconha ou Não Vai Ter Copa? Sei, sei, a Parada Gay não vale; é hours concours.
A REAÇÃO
Já pensou o que Fernandinho Beira-Collor faria se o Supremo não o tivesse absolvido dos crimes de corrupção e coisas quetais que o levaram a descer a rampa do Palácio em disparada quando foi um dos mais breves presidentes desse país? Sei lá, acho que ele seria capaz de amarrar um juiz num poste.
O POSTE
Sabe o "suspeito" aquele que estava na turba que chacinou a dona de casa lá em Guarujá? Pois já tem gente pensando em amarrá-lo ao prefeito Fernando HaHaHaddad. É o poste mais à mão que se vê pelas ruas de São Paulo.
MARKETING
A vaca louca deixou os marqueteiros da Friboi meio fora dos eixos. Mas, agora tem um deles que quer aproveitar o sucesso do filme "Getúlio" para botar o Tony Ramos assando um churrasco em uma cena lá na estância do simpático ditador, em São Borja.
ONDE?
Tem coisas que ninguém consegue entender nessa vida. Onde é, por exemplo, que os livros de etiqueta recomendam se deva colocar o caroço da azeitona que veio no palitinho aquele com pedacinhos de queijo, pepino e presunto? Outra coisa: onde é que os milhares e milhares de fieis da Praça São Pedro fazem xixi ou coisa que valha enquanto esperam horas a fio para ver o papa na janela lá no Vaticano?
SÓ QUE NÃO
Dilma Vana definitivamente adotou o jeito goiano de falar: "A política econômica do Brasil está correta... Só que não". Qunado goiano quer ser irônico, ou se contradizer, diz uma coisa e logo se desdiz com a esperta expressão "só que não". Dá vontade de returcar: - Só que sim! E não se fala mais nisso.
A COPA
Falta um tiquinho só mais que um mês para a Copa não ser nada daquilo que o governo brasileiro espera como legado para as eleições de outubro. Mal posso esperar para ver outra vez o Julio Cesar saindo mal do gol contra a Holanda.
DILMA E AS MULHERES JORNALISTAS
Dilma, diante de uma claque feminina é mais ou menos como Lula diante de qualquer plateia que não o esteja vaiando: diz coisas do arco da velha. Na já longínqua terça-feira ela jantou com mulheres jornalistas. E na hora da sobremesa mordiscou uma fatia da CPI da Petrobrás: "O interesse todo nesta história sou eu".
Gracinha. Seria quem? Eu, você, o mindinho seu vizinho?!? Não fosse ela, então teria que ser o fura-bolo e pai de todos, aquele que era presidente da República, quando ela presidia o Conselho da Petrobrás que aprovou uma negociata de mais de R$ 2 bilhões sem ler direito o que estava assinando. Na verdade, nesse caso de polícia, o alvo da CPI seriam dois: ela e ele.
Mas Dilma ainda fez questão de explicar com seu melhor ar de professora: "Não temo nada de CPI. Não devo nada, não tenho temor nenhum". Claro que não deve Pelo contrário. O Brasil da Silva foi quem pagou o pato. Com a grana da Petrobrás.
E quanto a temer CPIs, ora isso ninguém teme nesse Brasil da Silva. Nem mesmo mulheres jornalistas. A menos que sejam obrigadas a engolir uma pizza de quando em vez em certas arriscadas companhias.