Entonces, así es que, ante las insistentes peticiones, voy a cantar "El Sombrero". Pronto, então vou torcer para a Seleção dos Cartolas da CBF ser hexacampeã mundial de futebol.
Afinal eu fui um boleiro a vida toda. Boleiro de jogar bola; e de cantar boleros. E acho até que fazia uma coisa e outra melhor que muitos desses ricos afilhados da Família Scolari.
Qualquer dúvida, pergunte, ao Flávio Teixeira, o Murtosa, a quem fiz a gentileza de jogar umas peladas varzeanas com ele lá pelos campos do Progresso, Tamandaré e do Estrela F.C. - estádios abertos de Pelotas - minha pátria pequena que deixei lá no Sul.
Mas, então tá. Atendendo a insistentes pedidos vou torcer pela seleção da pandilha do Zé Maria Marin, o Embolsador de Medalhas.
Vou entrar no elenco dos que acham que o selecionado verde-amarelo é a pátria de chuteiras, só para ser agradável ao gosto de quem cutuca com otimismo desmedido o meu contido patriotismo.
E aí então, como se minha torcida não me tornasse um colaboracionista dessa caterva que se apropriou indebitamente do nosso país e instalou o estado porcário Brasil da Silva, um dia depois do fim dessa Copa dos Copos caio na realidade, diante da escalação titular dos imbatíveis campeões da nação que se prepara para as clássicas eleições de outubro:
Goleiro: Dilma Vana; Defesa: Renan Calheiros, Henrique Alves, Lewandowski e Toffoli; Meio-de-Campo: Zé Dirceu, Zé Genoíno, João Paulo Cunha, Roberto Jefferson e Delúbio Soares; Atacante: Lula da Silva. Técnico: Zé Sarney; Auxiliar-técnico: Paulo Maluf.
Pronto, voy a cantar "El Sombrero". E eis que sou acometido de premonição: sinto que vou desafinar e bailar na curva.