Chamado a atenção pelo Fantástico quanto a arapongagem explícita que vinha sofrendo, o governo brasileiro acordou de novo e agora quer explicações.
O chanceler Luiz Alberto Figueiredo, subiu nas tamancas e "convocou" Jamal Khokhar, embaixador canadense no Brasil, para explicar direitinho essa história de espionagem pra cima das nossas minas e energia, das bacias do pré-sal e coisas quetais. Afinal, o petróleo é voto.
Agora que o governo já está sabendo que não é de nada em matéria de cuidados com os bisbilhoteiros é que eu mesmo me dou conta de que, há coisa de um ano e meio, meus celulares passaram a emitir ruídos estranhos.
Imagem/Reprodução/Div.
Foi logo depois de uma noite do ano passado em que cantei boleros, MPB, country blues primitivo e bossa nova na sede social da embaixada do Canadá ao som dos teclados e banda do maestro Assis, meu parceiro no projeto musical De Bar em Bar.
Vai ver que repassaram o nosso roteiro musical e nossas artes e manhas musicais para as great canadian bands, ou até para a Céline Dion e a gente nem estava sabendo de nada.
Vou dar uma de Dilma Vana e mandar já, já o professor Assis chamar esse embaixador no apito. Em todo caso, tudo pode não ser nada disso e pode ser também que a Globo não tenha o domínio dos fatos e a coisa não passe de boataria e paranoia.
Melhor deixar tudo como está pra ver como é que fica. Pra quê brigar com quem já foi e quer continuar sendo parceiro da gente?!? Grande coisa que eles saibam dos nossos segredinhos musicais e de nossas artes e manhas políticas.