Consumada a maior entrega de mão beijada da História do Brasil para multinacionais, a bacia de Campo de Libra, petróleo puro e um dos maiores pontos do patrimônio nacional, o governo sequestra todos os horários da mídia brasileira e bota Dilma Vana para ler um recado tão cheio de mumunhas e tão zarolho quanto ufanista.
E, como era de hábito no governo Lula, tirou das profundezas que chegam às camadas do pré-sal, mais uma miraculosa promessa de riqueza que se transformará, não se sabe bem quando - daqui a 30 ou 40 anos - em obras sociais, melhoria na educação e qualidade na saúde.
E, como a entregação vai render trilhões de reais, Dilma Vana anunciou também que a Petrobras receberá agora, do consórcio vencedor - que ficou com 70% do que Libra produzir - uma módica e salvadora "entrada" de R$ 15 bilhões. Ora, desse consórcio, o Brasil tem 40%, os outros 60% majoritários são das multi Shell, Total e da COOC dos chineses.
Quer dizer, desse aporte de 15 bilhões, nada menos de R$ 6 bilhões sairão das dadivosas burras públicas brasileiras. O sinal do grande negócio é só para salvar o caixa justamente da Petrobras que anda pelas caronas. Para Dilma esse entreguismo de cartas marcadas se chama parceria. Esse reparte de lucros mirabolantes atende pelo nome de partilha. E assim caminha a humanidade.