O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

22 de abr. de 2011

PERSISTINDO OS SINTOMAS...

Único dos "tres porquinhos de Dilma" que ainda não arrumou a boca-rica que esperava no governo, o presidente do PT, Zé Eduardo Dutra, avisou que pretende renunciar ao comando do partido para se dedicar a tratamento de saúde. Ele anda deprimido e com problemas neurológicos.

Como assim "deprimido e com problemas neurológicos"?
Ele tem Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, sofre derrames, tem esclerose múltipla, infecções neurológicas, epilepsia, danos cerebrais, dor de cabeça crônica?!?

Qualquer opção dessas é um mal suficiente para largar tudo e ir cuidar da saúde e da vida.

Simples assim. Pero no mucho, quando se trata de petismo. Dutra está licenciado desde de março.

Sabe o que foi que ele disse agora?  Disse que vai decidir sobre sua situação depois da Páscoa. Mas não foi só isso.

Disse mais: que a decisão final só será confirmada depois de uma conversa com a presidenta Dilma e com o ex-presideus Lula.

E sabe também o que pensa a primeira-presidenta a respeito? Pois ela já avisou que vai tentar demovê-lo da boa idéia de não voltar mais à presidência do PT. Não falou nada em lavagem, muito menos em aplicar-lhe um tratamento de choque, tipo assim uma injeção de ânimo com um bom ministério, como fez com os outros dois porquinhos, Antonio Palocci e Zé Eduardo Cardozo.

É mesmo depressão e problema neurológico? Então, como persistem os sintomas, Dutra deve procurar um médico especialista que, decerto, será melhor conselheiro. Nesses casos, mesmo não tendo carteirinha do PT, todo mundo sabe que um hospital é muito mais apropriado que um cargo no governo.

RODAPÉ - De sério nisso tudo: depois da Páscoa, Dutra pode renascer. Dilma está pensando em dar o Ministério da Micro e Pequena Empresa, criado pra isso mesmo, para o senador Antonio Carlos Valadares, de quem o terceiro "porquinho" é suplente. Dutra sentaria na cadeira de Valadares por um bom tempo. Não é um ministério, mas é uma sobrevida. Mais até, um sobrevidão.