Falta menos agora para o malfeitor temer e respeitar o cidadão
De junho para cá, depois que a nação indignada saiu às ruas, a batata do Estado está assando. Os três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - já sabem que estão com a bola murcha no conceito popular.
Sabem disso e continuam, como malfeitores profissionais e proprietários do Brasil, praticando malfeitorias e tirando proveito dos cofres públicos enriquecidos pela maior carga de impostos do planeta. Fingem que a nação não tem, nem terá força e tampouco talento para rasgar uma Constituição que só é usada em proveito dos malfeitores que se adonaram do País.
A empáfia do poder e a certeza da impunidade que tinham os governantes de todas escamas sociais - de vereadores a prefeitos, de prefeitos e governadores, de governadores a ministros e até a presidentes (temos dois) dessa República - está se transformando em medo do eleitor.
O povo nas ruas é apenas o começo; falta menos agora, mas ainda falta um pouco para que tenham respeito pelos brasileiros que vivem mal e pagam a boa vida desses donos da máquina pública, desses proprietários indébitos e descarados de uma nação que reprova, rejeita e logo estará condenando o Estado, suas gavetas, seus malfeitores e suas criminosas circunstâncias.
Falta pouco para começar, na prática, a reforma moral que o Brasil precisa. E na Constituição escrita pelo povo, logo após a frase de efeito "Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido" se escreverá como parágrafo único do Art. 1° dos princípios fundamentais: "Corrupção, não; ladrão é ladrão, cidadão é cidadão".