O eterno desengonçado e perna-de-pau, Dadá Maravilha, disse e não mandou dizer à Rádio Jovem Pan, em edição nacional, que ``Lula não falou como presidente, falou como cidadão, como torcedor e estava cheio de razão``. E foi mais longe o velho craque convocado por Ernesto Geizel para a Seleção de João Saldanha que não agüentou o repuxo e se mandou:``O futebol brasileiro tem treinador de goleiro, então essa Seleção precisa é de um treinador de artilheiro``. Não é nada, não é nada, ele está querendo uma volta aos bons tempos: que o presidente da República arrume para o Dadá Beija-Flor - o que pára no ar - uma boquinha rica no time de Dunga. Detalhe: todo gol de Dadá Maravilha se não foi de cabeça foi de bola mascada. E, na base do bico, foi goleador de um monte de times e de campeonatos. Entre os - sei-lá - 999 gols feios de Dadá e aquele que não saiu numa Copa do Mundo, prefiro o que Pelé não fez lá do meio da rua.